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quinta-feira, julho 08, 2004

A minha revolta
A destruição do imaginário infantil
Porquê, Calimero, porquê?

Quem nunca ouviu o clássico das versões hardcore cujo refrão começa com um sugestivo verso: "O Calimero foi à cona à Abelha Maia..."? Pois é, não só já o ouviram como também já o cantaram. Mas quantas vezes, ao cantar "Maia, puta do caralho, fode, fode sem parar" se lembram do inocente "Maia, voa sem parar, no seu mundo sem maldade" do original? Poucas ou nenhumas, não é?
Provavelmente a pequena Abelha Maia e o amoroso Calimero fazem parte das memórias de infância de todos nós, afinal, quem não se lembra do pintainho preto com a casca de ovo na cabeça a dizer "é uma injustiça, sim, é!".
A minha pergunta vai neste sentido: porquê escolher personagens como a Maia e o Calimero?? Obviamente poderiam fazê-lo com a Heidi e o Marco, com o Capuchinho Vermelho e o anão Dunga (da Branca de Neve), com a Cinderela e o Zorro... mas não, apostaram em personagens cuja representação´são animais tão inocentes como uma abelha e um pintainho... mas expliquem-me, por favor, como é que um pintainho vai à cona de uma abelha??? E se a Maia engravida??? Temos o quê, uma pintailha ou um abelhinho? Mal por mal, gozo por gozo, sempre podiam experimentar uma versão que dissesse "o Pai natal foi ao cu do Rudolfo" para a altura do natal, ou até mesmo "o coelhinho da páscoa foi à cona da pantera cor de rosa " na altura na Páscoa, sempre dava para explicar o colorido dos ovinhos...

Saudações cordiais e respeitosas!
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